1. Planeje viver por muito tempo
ESQUERDA: Estamos vivendo mais
Graças aos avanços da medicina e a um estilo de vida mais saudável, as pessoas estão vivendo cada vez mais. Este quadro mostra a probabilidade de uma pessoa no Brasil, hoje com 55 a 59 anos de idade, atingir várias faixas etárias. Um casal com idade entre 55 e 59 anos pode se surpreender ao saber que pelo menos um deles terá 62% de probabilidade de viver além dos 85 anos de idade, e, portanto, seus investimentos precisam durar mais 30 anos.
DIREITA: Nós não poupamos o suficiente
Estudos revelam que as pessoas não estão suficientemente preparadas para a aposentadoria. Os investidores devem começar cedo, poupando mais, investindo com disciplina e estabelecendo um plano para o futuro.
2. Evite o viés doméstico – Home Bias (Parte 1)
ESQUERDA: Preferência pelo país de origem
Ainda que permaneça sendo a maior economia na América Latina, o Brasil é responsável por menos de 3% do PIB global e somente 1% ou 2% dos mercados de capitais do mundo. Mesmo assim, estatísticas demonstram que os investidores locais chegam a alocar 99% de seus recursos em ativos brasileiros.
DIREITA: Preferência setorial
Nosso viés de investimento também se manifesta de outras formas. Uma vez que os brasileiros possuem uma preferência desproporcional por seu país de origem, é natural que se tornem suscetíveis a concentrações setoriais específicas do mercado brasileiro. Investir globalmente ajuda a reduzir a concentração setorial e ampliar a diversificação. É importante que os investidores estejam atentos a estas tendências e utilizem um plano de investimento disciplinado que ajude a minimizar as influências.
2. Evite o viés doméstico – Home Bias (Parte 2)
Movendo em um ritmo diferente
Para investidores brasileiros, investir além das fronteiras do Brasil não só abre portas para novas oportunidades como também pode melhorar a diversificação da carteira. Enquanto os mercados acionários e de renda fixa no Brasil tendem a se mover por conta de eventos locais, na maioria das vezes os ativos no exterior são impulsionados por aspectos completamente diferentes. Os fatores que movem as ações nos Estados Unidos e os títulos de dívida na Europa podem ser bem diferentes dos que movem os ativos brasileiros.
Movendo com vibrações diferentes
Quando eventos globais afetam todos os mercados, as ações brasileiras tendem a se mover com mais força do que os mercados mais defensivos, tanto para cima quanto para baixo. Quando a música toca, os ativos brasileiros balançam mais.
3. Diversificação global funciona
A diversificação tem um propósito
Os últimos dez anos trouxeram bastante volatilidade para os investidores brasileiros, com altos e baixos no ciclo das commodities, a crise financeira global, mudanças políticas e a pior recessão na história recente do país.
No entanto, apesar destas dificuldades e das taxas de juros tradicionalmente altas no Brasil, o CDI esteve entre as classes de ativos com o pior desempenho entre 2012 e 2021. Por outro lado, uma carteira bem diversificada, incluindo títulos e ações locais e globais, registrou retorno de 12,7% ao ano no mesmo período (e mais de 229% de retorno total acumulado).
Pensando no futuro, essa diferença deve crescer ainda mais dados os níveis historicamente baixos das taxas de juros no Brasil.
4. Escolha entre a moeda e o cdi
Comparando alternativas para o investimento global
Muitos investidores deixam de investir fora do país por medo de perder dinheiro com flutuações na moeda ou por receio de não aproveitar oportunidades com as altas taxas de juros domésticas. Este gráfico mostra que se você decidir assumir o risco da flutuação na moeda (investindo sem hedge cambial) ou se preferir isolar o impacto da moeda e se beneficiar das taxas de juros domésticas (investindo com hedge cambial), o retorno médio anual de 10 anos é praticamente o mesmo, isto é, 8,4%! A diferença está na experiência: investimentos sem hedge são mais turbulentos, com uma volatilidade muito maior em 10 anos.
O importante é entender como os investimentos globais com e sem hedge cambial funcionam – e escolher aquele veículo que mais combina com seus objetivos.
5. Entenda seu investimento global (Parte 1)
Os investimentos globais sem hedge cambial trazem consigo o risco de moeda
ESQUERDA: Quando você investe globalmente sem hedge cambial, precisa avaliar dois pontos: 1) o desempenho de títulos e da renda variável internacional, e 2) a direção da moeda. Às vezes, a moeda pode fazer a diferença no retorno dos investidores. Por exemplo, em 2016 o retorno de ativos internacionais foi de 7%, mas o retorno sem hedge cambial foi de -12% por causa da flutuação na moeda.
DIREITA: O real mais fraco impulsiona os retornos internacionais, ao passo que o real mais forte prejudica os retornos internacionais. É bastante difícil prever as movimentações das moedas, mas elas tendem a se recuperar rapidamente dos extremos.
5. Entenda seu investimento global (Parte 2)
Os investimentos globais com hedge cambial trazem consigo o risco de diferencial de taxa de juros
ESQUERDA: Quando você investe globalmente com hedge cambial, precisa avaliar dois pontos:
1) o desempenho de títulos e da renda variável internacional, e 2) a diferença entre as taxas de juros locais e dos Estados Unidos. Como as taxas de juros brasileiras são tradicionalmente mais altas do que as dos Estados Unidos, o diferencial de taxas impulsiona, consistentemente, os retornos globais, promovendo um caminho mais suave do que o investimento sem hedge cambial.
DIREITA: O diferencial de taxa de juros não é constante de um ano para outro. Isto dependerá de três pontos:
1) os juros no Brasil, 2) os juros nos Estados Unidos e 3) a conversibilidade entre moedas. Como o gráfico ilustra, o diferencial de taxa de juros vem encolhendo nos últimos dois anos conforme os juros caem no Brasil e sobem nos Estados Unidos.
5. Entenda seu investimento global (Parte 3)
As coisas boas vêm para aqueles que esperam
Além de entender o papel das moedas e do diferencial de taxas de juros nos investimentos globais, investidores devem saber o que esperar dos ativos offshore em si. Tipicamente, ativos offshore podem incluir renda variável, renda fixa ou uma combinação dos dois. A renda variável oferece retornos maiores, mas tem maior volatilidade. Adicionar renda fixa pode melhorar a experiência.
Para julgar o sucesso de ativos offshore, investidores devem olhar além do prazo de alguns dias, meses ou mesmo de um ano. Enquanto mercados podem ter um dia, um mês ou até um ano ruim, o histórico sugere que os investidores têm menos probabilidade de sofrer perdas em períodos mais longos.
Esse gráfico ilustra esse conceito. Enquanto o retorno de 1 ano variou bastante desde 1950 (+47% a -39%), a combinação de ações e títulos de dívida não resultou em retornos negativos em nenhum dos períodos de 5 anos móveis nos últimos 71 anos.
Importante: investidores não devem necessariamente esperar as mesmas taxas de retorno no futuro da mesma forma que vimos no passado, particularmente de renda fixa, que estão começando hoje com yields bem baixos.
6. Volatilidade faz parte
Vendo uma luz no fim do túnel
Todo ano possui períodos difíceis. Os pontos vermelhos em ambos os gráficos representam o declínio máximo dentro do ano, para cada ano, de dois índices de renda variável: o Ibovespa e o S&P 500. Ainda que não seja possível prever estas quedas, elas são esperadas, tanto em mercados emergentes quanto desenvolvidos.
Entretanto, apesar dos muitos recuos, cerca de 60% (para a bolsa brasileira) e 75% (para os bolsa americana) destes anos terminaram com retornos positivos, como mostram as barras em cinza. Os investidores precisam ter um planejamento para passarem por períodos de volatilidade, ao invés de reagirem com a emoção.
Outro aspecto importante que estes gráficos trazem é a diferença tanto na volatilidade quanto nos retornos entre a renda variável na bolsa local e na bolsa americana, com as quedas médias dentro do ano no mercado brasileiro sendo quase o dobro das registradas no mercado americano. Este é um dos argumentos para se adicionar uma classe de ativos menos volátil à carteira.
7. É fundamental permanecer investido
Superior: Sempre piora antes de começar a melhorar
Market timing pode ser um hábito perigoso. Às vezes, os investidores pensam que podem ser mais espertos que os mercados; em outros momentos, o medo e o conservadorismo os levam a tomar decisões com base na emoção e não na lógica.
Este slide é um lembrete sobre quanto pode custar o market timing. Perdendo alguns dos melhores dias do mercado, os investidores também podem perder oportunidades cruciais para a valorização de suas carteiras. É importante notar também, como mostra o slide, que 8 dos 10 melhores dias aconteceram duas semanas antes ou após os 10 piores dias.
Inferior: O alto custo do market timing
Esse gráfico é baseado em um estudo do Dalbar entitulado “Análise Quantitativa do Comportamento do Investidor”. O estudo estima que, nos últimos 20 anos, o investidor médio alcançou um retorno anual de apenas 2,9% em comparação ao retorno de mais de 6,4% na carteira 60/40 de ações/títulos de dívida, em parte devido ao timing (e muitas vezes emoções) nas decisões de investimento.
8. Invista cedo e regularmente
Aproveite o poder da composição
Muitos investidores não investem globalmente porque estão esperando valores maiores para investir ou a melhor hora de entrar no mercado.
A verdade é que investir cedo e regularemente, mesmo com valores menores, é fundamental por conta do poder de composição a longo prazo. Investindo $10.000 anualmente em 5 anos e investindo $2.000 anualmente em 25 anos são equivalentes à uma mesma contribuição total de $50.000. No entanto, a diferença de retorno é de quase $100.000!
Esta propaganda é um comunicado geral com finalidade unicamente informativa, não tendo o intuito de servir como recomendação para produtos ou estratégias de investimento. Antes de tomar alguma decisão financeira ou de investimento, o investidor deve buscar aconselhamento individual de um assessor financeiro, legal, tributário ou demais profissionais que considerem questões específicas e particulares do investidor. É importante saber que investir envolve riscos, que o valor do investimento e a receita dele advinda podem flutuar de acordo com as condições do mercado e as taxas contratadas, e os investidores podem não recuperar todo o montante investido ou mesmo alcançar os resultados desejados.
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