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  1. Bancos centrais e crescimento lento

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Bancos centrais e crescimento lento

O fracasso do estímulo monetário

Pontos principais

  • Durante a crise financeira, os bancos centrais implementaram estímulos monetários convencionais e não convencionais inéditos, em um esforço para fomentar a demanda agregada. Mas o impacto líquido de uma maior flexibilização monetária pode muito bem ser negativo.

  • Consideramos seis amplos mecanismos de transmissão pelos quais as taxas de juros mais baixas impactam a demanda na economia. Os efeitos do estímulo monetário sobre preço, riqueza e moeda são em grande parte positivos, e os efeitos sobre renda, confiança e expectativas são em grande parte negativos.

  • É provável que haja uma maior flexibilização pelos bancos centrais. Acreditamos que isso contribuirá para uma era de crescimento lento e continuado, inflação baixa e baixas taxas de juros na próxima década.
The failure of monetary stimulus

Os médicos sabem que qualquer remédio pode ser um veneno se administrado ao paciente errado, na hora errada ou na dose errada. Sua eficácia depende de um bom equilíbrio entre efeitos positivos e negativos.

Da mesma forma, os economistas reconhecem que o estímulo monetário traz sérios efeitos colaterais negativos, mas poucos avaliam de maneira adequada a força relativa dos efeitos positivos e negativos. Durante a crise financeira, os bancos centrais implementaram estímulos monetários convencionais e não convencionais inéditos, em um esforço para fomentar a demanda agregada. No entanto, com a evolução das economias ao longo do tempo, pode ser que a redução das taxas de juros pelos principais países desenvolvidos, que já estão baixíssimas, acabe por suprimir e não estimular a demanda, o que enfraqueceria a economia global ao invés de fortalecê-la, após a última rodada de flexibilização monetária.

Para entender este contexto, considere os seis amplos mecanismos de transmissão pelos quais as taxas de juros mais baixas impactam a demanda na economia:

No lado positivo, há um efeito preço, pelo qual juros mais baixos tornam mais barato o empréstimo e menos vantajoso poupar, incentivando assim o investimento e desencorajando a poupança. Além disso, existe um efeito riqueza, pelo qual taxas de juros mais baixas aumentam os preços dos ativos e, portanto, a riqueza, promovendo o consumo; e um efeito cambial, pelo qual taxas de juros mais baixas podem causar a desvalorização de uma moeda, aumentando as exportações e reduzindo as importações.

No entanto, acreditamos que esses efeitos sejam menos positivos hoje. Por exemplo, nos EUA, a importância cada vez menor do setor manufatureiro, que caiu de mais de 30% do emprego na década de 1950 para menos de 9% hoje, reduziu o benefício das taxas de juros mais baixas para estimular o investimento de capital. Além disso, um nível inicial muito baixo de taxas de juros torna outros fatores, como o pagamento de entrada e o score de crédito, mais importantes na qualificação para uma hipoteca, diminuindo a capacidade de juros mais baixos estimularem o setor habitacional. O efeito riqueza também se tornou menos potente ao longo do tempo, devido a uma crescente concentração de riqueza entre as famílias de alta renda, que têm menor probabilidade de gastar lucros inesperados obtidos com o mercado acionário. A flexibilização pelo Fed ainda pode ajudar a impulsionar as exportações, empurrando o dólar para baixo, mas isso não funciona se outros bancos centrais estiverem tentando fazer a mesma coisa.

No lado negativo, há um efeito renda, pelo qual os juros mais baixos reduzem a renda dos poupadores, muito mais do que reduzem as despesas para os mutuários. Também existem impactos psicológicos, incluindo um efeito confiança, pelo qual os consumidores e as empresas se preocupam quando veem um banco central sendo forçado a reduzir os juros para ajudar a economia; e um efeito de expectativas, pelo qual os mutuários presumem que os cortes nos juros hoje significam cortes adicionais nos juros mais adiante e, portanto, esperam por juros mais baixos antes de tomar empréstimos.

Para ilustrar, os níveis crescentes de ativos remunerados de pessoas físicas (que são 50% maiores que os passivos remunerados) aumentam o impacto negativo de taxas mais baixas para os poupadores. Além disso, como grande parte das dívidas dos consumidores norte-americanos está sob a forma de hipotecas de taxa fixa, muitas das quais já foram refinanciadas para pagamentos bastante baixos, os cortes nos juros têm uma capacidade limitada de reduzir as despesas com juros. Por fim, os efeitos psicológicos da flexibilização monetária também são bastante negativos, pois os consumidores consideram os sinais de flexibilização pelo Fed como um motivo para se preocupar com a recessão e adiar os empréstimos até que as taxas caiam ainda mais.

Em suma, acreditamos que o impacto líquido de uma maior flexibilização monetária pode muito bem ser negativo. No entanto, reconhecemos que os bancos centrais não concordam com essa visão. Assim, acreditamos que uma maior flexibilização pelos bancos centrais, que será ineficaz ou até contraproducente, contribuirá para uma era de crescimento lento e continuado, baixa inflação e baixas taxas de juros na próxima década e além.

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